Colégio Estadual José Rodrigues Moreno
Professores: Maria da Glória Vieira de Medeiros e Sonia Maria da Silva Rangel
Disciplinas: Língua Portuguesa e História
Séries: 9º anos A,B e E. Turmas: Matutino e Noturno
Curso: Tecnologia na Educação: ensinando e aprendendo com as TIC.
Ativ2.3
Dados da Aula
O que o aluno poderá aprender com esta aula
Reconhecer o valor dos idosos na sociedade e refletir sobre o processo de envelhecimento da população brasileira.
Duração das atividades
3 a 4 aulas
Estratégias e recursos da aula

Segundo o Censo de 2000, do IBGE, menos da metade da população (49,7%) está abaixo dos 24 anos. Em 1991 eram 54,2% nessa faixa etária e 4,3% dos brasileiros acima de 60 anos eram chefes de família. Hoje, 5,3% dos idosos são responsáveis pela sobrevivência familiar. Nossa cultura valoriza muito a juventude, pelo histórico de país jovem e, sobretudo, por conta dos recentes estudos que apontam o grande potencial de consumo dos adolescentes.
O preconceito contra o idoso está presente nessa sociedade e, com frequência, é manifestado pela falta de sensibilidade e de solidariedade, numa atitude em que torna depreciativo o destino inevitável de todos nós: sermos testemunhas do tempo. Envelhecer é o exercício de viver, tanto que nas sociedades orientais é entendido como sabedoria. De forma oposta, no ocidente, é notado pela alteração de algumas funções orgânicas. O próprio adjetivo “velho” nos dicionários figura como: obsoleto, antiquado e gasto pelo uso, mas esquecemos que na linguagem coloquial “meu velho” traduz camaradagem, confiança, amizade e companheirismo – este é o real significado do envelhecimento. Ver o idoso como problema é ter uma visão míope do próprio futuro.
O preconceito contra o idoso está presente nessa sociedade e, com frequência, é manifestado pela falta de sensibilidade e de solidariedade, numa atitude em que torna depreciativo o destino inevitável de todos nós: sermos testemunhas do tempo. Envelhecer é o exercício de viver, tanto que nas sociedades orientais é entendido como sabedoria. De forma oposta, no ocidente, é notado pela alteração de algumas funções orgânicas. O próprio adjetivo “velho” nos dicionários figura como: obsoleto, antiquado e gasto pelo uso, mas esquecemos que na linguagem coloquial “meu velho” traduz camaradagem, confiança, amizade e companheirismo – este é o real significado do envelhecimento. Ver o idoso como problema é ter uma visão míope do próprio futuro.
Comentários – Professor
A novela “Mulheres apaixonadas” transmitida pela emissora Rede Globo abordou a relação entre idosos e jovens. Na novela os avôs de “Dóris” (interpretada pela atriz Regiane Alves), moravam com o filho e a família dele, pois não tinham outra opção. A jovem Dóris, no entanto, não gostava da presença dos avôs, primeiro porque estes ocupavam seu quarto e principalmente por julgar que o casal somente atrapalhava sua vida. Vamos relembrar uma cena da novela para que possamos refletir sobre algumas questões.
Obs.: Pesquisa no laboratório de vídeo sobre maus tratos aos idosos.
Debate iniciado pelo professor:
O vídeo demonstra uma situação que infelizmente não ocorre apenas na ficção. O preconceito contra os idosos é comum, principalmente entre jovens e crianças.
- Você já presenciou algum tipo de preconceito contra idosos? Se não, quais seriam os mais comuns? Poderíamos citar alguns?
- Quais os motivos que levam as pessoas a terem preconceito com os mais velhos?
- Quantos idosos existem na sua família? Bairro? Comunidade? Você já parou para pensar na importância dessas pessoas.
Obs.: Confecção de Mural.

O Estatuto do idoso representa um avanço no que diz respeito á garantia de direitos das pessoas mais velhas, mas por outro lado demonstra o grande preconceito de nossa sociedade por esta população, já que, se esses direitos fossem naturalmente respeitados, não haveria necessidade da criação de um estatuto. Já parou para pensar nisso?

O vídeo convida para uma reflexão sobre a velhice, do ponto de vista do que gostaria de fazer quando for velho e do como gostaria de ser tratado. Traz informações sobre o envelhecimento da população brasileira e as suas consequências. Aborda o tratamento discriminatório e excludente que muitas vezes é dado pela sociedade ao idoso. Por outro lado apresenta a nova imagem do idoso, o “novo idoso” é um indivíduo útil e saudável.
Dispor tempo para debater questões relativas ao vídeo.
Dispor tempo para debater questões relativas ao vídeo.

Analisando e reestruturando o Estatuto do Idoso
Dividir os alunos em grupos e dispor para cada um deles um capítulo do Estatuto do Idoso. Cabe ao professor selecionar os que julgar mais importante. Cada grupo fica responsável por ler e analisar um capítulo, registrando o que mais lhe chamou atenção, questões mais importantes, situações que melhorariam ou seriam alteradas.
Após a análise cada grupo apresenta suas considerações de forma oral (para o grande grupo) e também por escrito, por meio de registro. (Pode-se solicitar que se crie um "novo estatuto")
Após a análise cada grupo apresenta suas considerações de forma oral (para o grande grupo) e também por escrito, por meio de registro. (Pode-se solicitar que se crie um "novo estatuto")
Campanha: “Minha Velhice”
O professor poderá solicitar que os alunos criem um mural para a escola (pode ser utilizado tela de isopor, ou outro material) a partir da seguinte frase: “Como você gostaria que fosse sua velhice?”. A turma poderá divulgar o projeto para toda a escola, ou selecionar algumas turmas. Cabe aos alunos falar antecipadamente nas salas de aula sobre o espaço que o idoso ocupa na atual população brasileira. Divulgar a existência do Estatuto do Idoso e principalmente, explicar o porquê da campanha. O mural poderá “funcionar” durante os intervalos. Cada dia um grupo fica responsável por coletar frases e pequenos textos que respondam à questão em exposição. A campanha pode durar uma semana, ou quinze dias, dependendo do andamento. Para finalizar, os alunos poderão convidar um grupo da terceira idade, ou algum membro idoso da sociedade que exerça alguma atividade em destaque no município, ou comunidade da escola. O (s) convidado (s) poderá ler algumas frases do mural, tecer alguns comentários e realizar uma fala sobre juventude e velhice, a partir de suas experiências de vida. Os alunos poderão ainda lançar perguntas, inclusive relacionando à questão do preconceito.
Obs: Atenção! É extremamente importante trabalhar com os alunos antecipadamento como ocorrerá o encontro para que o resultado não surta efeito contrário.
Para o trabalho com Ensino Médio), sugerimos que o professor organize uma visita ao asilo da cidade, ou ao mais próximo do seu município. Para a visita deverá ser construído antecipadamente uma entrevista, com perguntas referentes à vida dos idosos. As perguntas devem investigar questões relativas à escolarização, trabalho, família, hábitos, costumes, ali mentação, saúde, e o que mais o professor julgar interessante. Pode-se solicitar que cada aluno, a partir destes temas norteadores, criem suas próprias perguntas. Caso contrário, poderão criar as perguntas de forma coletiva com a turma, seguindo orientações do professor. Durante a visita o professor poderá dividir os alunos em grupos de no máximo 3. Cada grupo escolhe uma pessoa idosa para entrevistar. O objetivo da entrevista é investigar como foi a vida do idoso em seus mais diferentes aspectos. Em sala de aula os grupos apresentam os dados coletados e devem traçar uma análise sobre os aspectos de vida de antigamente e da atualidade. Também poderão discutir sobre como esses idosos tem sido tratados pela sociedade atual. O quanto já contribuíram para a sociedade e a importância que recebem nos dias de hoje.
Obs.: Finalizar os trabalhos com um Concurso de Redação.
Registro
Registro de todo o trabalho realizado em sala de aula, desde a primeira aula, até o término do projeto. O professor poderá solicitar relatório por escrito com as impressões pessoais dos alunos sobre o trabalho, a relação com o grupo, aspectos positivos e negativos.
Avaliação
Sugerimos os seguintes critérios a serem observados pelo professor para a avaliação:
- Participação efetiva nas discussões e reflexões acerca dos vídeos;
- Colaboração durante o trabalho em grupo;
- Aprofundamento nas questões de análise do Estatuto, criatividade nas propostas de mudanças e críticas fundamentadas;
- Participação na atividade “Mural e Concurso de Redação”, colaboração com o grupo e envolvimento nas ações necessárias;
- Auto-avaliação com seriedade no trato das questões;
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